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Sabe aquela farmácia da esquina que você corre quando precisa de um remédio ou só quer comprar uma escova de dentes de madrugada? Pois é, ela tem uma história mais antiga e interessante do que você imagina!
Lá no comecinho, antes de termos prateleiras cheias de medicamentos e atendentes com jaleco branco, existiam as famosas boticas. Eram espaços bem rudimentares onde os boticários — uma mistura de alquimistas com curandeiros — preparavam fórmulas, chás, pomadas e poções mágicas (ou quase isso ).
Esses boticários conheciam cada raiz, folha e pedra que pudesse servir pra curar uma dor de dente ou espantar um mau olhado. Eles eram os “farmacêuticos raiz”!
Acredita que os registros mais antigos vêm do Egito, da Grécia, da Índia e da China? Em todos esses lugares, os curandeiros misturavam conhecimentos empíricos com espiritualidade. Com o tempo, a prática foi se aperfeiçoando e se espalhando pelo mundo.
Quando os portugueses chegaram aqui, os indígenas já usavam ervas medicinais. Os jesuítas trouxeram conhecimento europeu e criaram as primeiras boticas em colégios e hospitais. Daí em diante, as farmácias começaram a se popularizar.
Hoje, as farmácias são quase mini shopping centers. Você entra pra comprar um antigripal e sai com hidratante, maquiagem, pilha, chocolate, escova de cabelo e um potinho de vitaminas que você nem sabia que precisava.
A verdade é que as farmácias evoluíram muito, mas continuam sendo lugares de cuidado e confiança. Se antes eram boticas com poções misteriosas, hoje são centros de orientação e saúde acessível — e com ar-condicionado, o que é sempre bem-vindo!
Então da próxima vez que passar por uma farmácia, lembre que ali tem mais história do que parece. E quem sabe, até um pouco de magia (só que com bula ).